Plano Nacional da Luta contra a dor
O Plano Nacional da Luta Contra a Dor baseia-se em 5 princípios fundamentais:
Não é possível medir quantitativamente a dor, ela é sempre interpretada de acordo com o que o doente refere e a sensibilidade à dor não é a mesma para todos.
2. A dor é um sinal de alarme
A dor é importante numa fase inicial. É um alarme para a lesão (é o 5º sinal vital). No entanto, após este aviso inicial torna-se num sofrimento desnecessário que deve ser tratado.
3. O doente tem direito a que a sua dor seja controlada
Todas as pessoas têm direito que lhes seja aliviada a dor seja qual for a sua causa.
4. O profissional de saúde tem o dever de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para controlar a dor
Os profissionais devem ter definidas estratégias para o controlo e prevenção da dor, de modo a minimizar o sofrimento dos doentes.
5. O tratamento da dor deve ser diferenciado
Este tratamento deve ser efetuado a todos os níveis de cuidados de saúde começando pelo primário. O doente deve ser encaminhado, sempre que necessário, para graus de especialização crescentes.
Nas doenças oncológicas é frequente existirem episódios de dor aguda que podem passar a dor crónica. O doente oncológico deve pedir ajuda, neste sentido, o Programa Nacional de Controlo da Dor tem equipas e estruturas com o objetivo de reduzir a prevalência da dor não controlada, melhorar a qualidade de vida dos doentes com dor crónica e racionalizar os recursos existentes para abarcar toda a população que deles necessitem.
Este texto foi revisto e atualizado em outubro de 2014.
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